Se você se interessa por idosos, já deve ter ouvido alguém falar esse palavrão: intergeracionalidade. Bem, o nome deste conceito já dá dicas do que se trata. Inter significa entre. Geracionalidade, é referente a gerações, pessoas que nasceram em épocas diferentes. Antigamente uma geração levava um tempo de 25 anos. Ultimamente, estima-se que a duração de uma geração é 10 anos.
A família, as relações de trabalho, as relações sociais acontecem com pessoas de diferentes gerações. Isso começa dentro de casa. Avós, pais, filhos, netos. A intergeracionalidade é natural da vida, mas também pode ser um problema quando não há troca, respeito aos interesses e necessidades ou entendimento do tempo e espaço no local de convivência.
O Instituto Ser Amado, recebe em seus grupos, pessoas a partir dos 12 anos até o mais idoso que se apresente com interesse em participar. Esta flexibilidade começou a acontecer porque muitos idosos são os cuidadores de seus netos e para estarem nos nossos núcleos, não poderiam deixar seus menores de idade sozinhos. Foi assim que a intergeracionalidade mergulhou de corpo e alma no Instituto Ser Amado. Hoje, tudo o que é oferecido aos nossos seres amados, é planejado tanto para o público infantil, quanto adolescente, adulto e o maduro.
Os projetos especiais do Instituto também são para várias gerações. Profissionais jovens na nossa linha de frente, professores mais velhos ensinando às diferentes gerações. Oficinas de artesanato com e para pessoas de até quatro gerações de diferença.
Isto é intergeracionalidade.
Mas a pergunta é? Se esta é uma questão natural da vida, porque estudar sobre o assunto? Ué, a gestação também é natural da vida e o mundo está cheio de obstetras e pediatras. Então, bora estudar para saber o que e como produzir trabalhos intergeracionais para não errar na hora da teoria virar prática.
Recentemente, um grupo de voluntários e colaboradores do Instituto Ser Amado participou do curso online: Intergeracionalidade – Planificação e Implementação, oferecido durante 4 sábados pelo Espaço Longeviver –
Portal do Envelhecimento.
Num dos textos selecionados pela professora/colaboradora do Portal, Claudia Soares de Oliveira, um alerta que ilustra o risco de produzir um trabalho sem o conhecimento.
“No momento em que alguém dá um passo fora do que já foi pensado, quando se aventura para fora do reconhecível e do tranquilizador, quando precisa inventar novos conceitos para terras desconhecidas, caem os métodos e as morais, e pensar torna-se, como diz Foucault, um “ato arriscado”, uma violência que se exerce primeiro sobre si mesmo.”
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